Niéde Guidon, renomada arqueóloga franco-brasileira, dedicou sua vida à preservação e estudo da Serra da Capivara, no Piauí. Sua trajetória transformou a região em um dos maiores centros arqueológicos do mundo, com mais de 800 sítios pré-históricos identificados, incluindo o famoso Pedra Furada.
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Essas descobertas desafiaram teorias tradicionais sobre o povoamento das Américas, sugerindo uma ocupação humana na região há mais de 100 mil anos.
Além de suas contribuições científicas, Niéde Guidon desempenhou um papel fundamental no desenvolvimento social e econômico da região. Ela foi responsável pela criação da Fundação Museu do Homem Americano (FUMDHAM), que administra o Parque Nacional da Serra da Capivara. Sob sua liderança, a FUMDHAM implementou projetos de educação, saúde e geração de emprego para as comunidades locais, promovendo o desenvolvimento sustentável e a inclusão social.
Seu trabalho foi reconhecido por diversas instituições. Em 2024, recebeu o Prêmio Almirante Álvaro Alberto para a Ciência e Tecnologia, uma das mais altas distinções científicas do Brasil, em reconhecimento à sua contribuição excepcional à arqueologia e à preservação do patrimônio cultural .
O Tribunal de Contas do Estado do Piauí também homenageou Niéde Guidon com o Colar do Mérito "Conselheiro Jesualdo Cavalcanti", destacando sua incansável luta pela preservação da Serra da Capivara e seu impacto positivo na região.
O legado de Niéde Guidon é um testemunho de dedicação, paixão e compromisso com a ciência e o bem-estar social. Sua obra continua a inspirar gerações de pesquisadores e cidadãos, reafirmando a importância da preservação do patrimônio cultural e natural do Piauí.
A comunidade científica e a sociedade piauiense expressam sua profunda gratidão a Niéde Guidon por seu incansável trabalho e dedicação. Seu legado permanece vivo na Serra da Capivara, nas páginas da história e nos corações daqueles que reconhecem a importância de preservar e valorizar nossa herança cultural.
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