A morte da brasileira Juliana Marins em uma queda em uma trilha na Indonésia despertou muitas críticas nas redes sociais brasileiras sobre a infraestrutura no país asiático.
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Muitos disseram que houve falta de preparo das equipes de resgate — que demoraram quatro dias para chegar até Juliana, que já estava morta neste ponto. Também houve críticas ao fato de que as cordas que chegaram no primeiro momento não eram longas o suficiente para alcançar o ponto onde ela se encontrava.
Outros comentários questionaram a ausência de helióptero para o resgate nas primeiras horas e se teria sido possível manter Juliana viva com o fornecimento de alimentos, água e agasalho.
Após a recuperação do corpo já sem vida da brasileira, a família de Juliana declarou que irá buscar justiça, por considerar que a publicitária foi tratada com negligência.
Um dos especialistas disse que de fato o equipamento que chegou ao local era insuficiente — mas disse que a resposta considerada lenta pode ter ocorrido em função do mau tempo, e não por negligência.
As cordas não eram longas o suficiente. Isso não deveria acontecer. No futuro, todas as cordas — de 500 metros, 600 metros — devem estar disponíveis no local, disse Mustaal, que trabalha com trilhas no monte Rinjani há 25 anos.
Todos relataram o desafio que é subir no monte Rinjani e contaram sobre as dificuldades e riscos que diversos aventureiros enfrentam no local. Com mais de 3,7 mil metros de altura, o monte é o segundo maior vulcão da Indonésia e um dos destinos mais procurados por turistas de aventura.
Mesmo não sendo considerado por alguns como um dos níveis mais difíceis de trilha, eles relataram que é preciso muita atenção — e que o desgaste físico para se chegar ao cume prejudica muito o foco dos trilheiros.
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