Interpol inclui Zambelli na lista de difusão vermelha a pedido de Moraes
Com a inclusão do nome de Carla Zambelli (PL-SP) na Difusão Vermelha da Interpol, o Brasil agora tem ao menos sete mulheres na lista da organização. São mulheres entre 28 e 75 anos, responsáveis por crimes como tráfico de drogas internacional, assassinato e tortura.
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O número de pessoas incluídas na lista de Difusão Vermelha pode ser superior àquele divulgado publicamente no site da Interpol. Por razões estratégicas e de inteligência policial, determinados nomes não ficam disponíveis publicamente, apenas para as polícias - o que acontecerá com Zambelli, informou o jornalista Cesar Tralli.
O nome da deputada foi incluído após um pedido do ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes.
Agora, com o pedido acatado pela organização, os dados de Zambelli estarão disponíveis para as polícias dos 196 países-membros da Interpol.
Zambelli, condenada pelo STF a 10 anos de prisão pela invasão aos sistemas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), anunciou que deixou o Brasil. Nesta quarta-feira (4 de junho), ela teve a prisão preventiva decretada.
Difusão Vermelha, também conhecida como "lista vermelha" é um mecanismo internacional para o compartilhamento de informações de foragidos internacionais.
Atualmente, a organização possui 19 bancos de dados à disposição das polícias do mundo, entre eles, de impressões digitais, perfis de DNA, documentos falsificados e obras de arte, por exemplo.
Além de Zambelli, veja quem são as outras brasileiras procuradas pela Interpol:
Associação ilícita e fraude especial pelo uso de dados de cartão de débito e/ou crédito de terceiros
Assassinato e tortura
Membro de organização criminosa
Furto
Tráfico de Drogas internacional
Homicídio qualificado e ocultação de cadáver
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